FILHOS ESPECIAIS E PAIS ABENÇOADOS
Trabalhar com as crianças é olhar bem de perto para a família, e aqueles que convivem, cuidam, educam, dormem e acordam com elas, ou seja: mães, pais, avós, tias, irmãos… O blog é um convite para que a rede de apoio entre as famílias ultrapasse os consultórios e instituições, multiplicando as experiências, e unidos possamos ganhar e fornecer energia extra para fazer a grande travessia chamada Vida!
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Transtornos da Conduta
Diagnóstico
Basicamente consiste numa série de comportamentos que perturbam quem está próximo, com atividades perigosas e até mesmo ilegais. Esses jovens e crianças não se importam com os sentimentos dos outros nem apresentam sofrimento psíquico por atos moralmente reprováveis. Assim o comportamento desses pacientes apresenta maior impacto nos outros do que nos próprios. O transtorno de conduta é uma espécie de personalidade anti-social na juventude. Como a personalidade não está completa, antes dos dezoito anos não se pode dar o diagnóstico de personalidade patológica para menores, mas a correspondência que existe entre a personalidade anti-social e o transtorno de conduta é muito próxima.
Certos comportamentos como mentir ou matar aula podem ocorrer em qualquer criança sem que isso signifique desvios do comportamento, contudo a partir de certos limites pode significar. Para se diferenciar o comportamento desviante do normal é necessário verificar a presença de outras características e comportamentos desviantes, a permanência deles ao longo do tempo. Além das circunstâncias em que o comportamento se dá, as companhias, o ambiente familiar, os valores e exemplos que são transmitidos devem ser avaliados para o diagnóstico. O transtorno de conduta é freqüente na infância e um dos maiores motivos de encaminhamento a psiquiatria infantil.
Característica
Na juventude. Como a personalidade não está completa, antes dos dezoito anos não se pode dar o diagnóstico de personalidade patológica para menores, mas a correspondência que existe entre a personalidade anti-social e o transtorno de conduta é muito próxima.
Certos comportamentos como mentir ou matar aula podem ocorrer em qualquer criança sem que isso signifique desvios do comportamento, contudo a partir de certos limites pode significar. Para se diferenciar o comportamento desviante do normal é necessário verificar a presença de outras características e comportamentos desviantes, a permanência deles ao longo do tempo. Além das circunstâncias em que o comportamento se dá, as companhias, o ambiente familiar, os valores e exemplos que são transmitidos devem ser avaliados para o diagnóstico. O transtorno de conduta é freqüente na infância e um dos maiores motivos de encaminhamento a psiquiatria infantil.
Comorbidade
As crianças e adolescentes com transtorno de conduta apresentam também mais do que outras pessoas na mesma faixa etária, incidência de transtornos mentais. O mais freqüente é o déficit de atenção com hiperatividade, estando presente em aproximadamente 43% dos casos, os transtornos de ansiedade e obsessivo-compulsivos em 33% dos casos. O abuso de substâncias psicoativas também é mais elevado dentre os adolescentes com transtorno de conduta.
Tratamento
Os tratamentos citados na literatura não apresentam respostas satisfatórias, mas alguma melhora do comportamento é possível de ser obtida com uma intervenção em diferentes áreas. Psicoterapia individual, uso de medicação para os sintomas mais proeminentes, psicoterapia familiar, orientação de pais, treinamento dos envolvidos no trato direto como os professores. Abordagens isoladas como psicoterapia individual dificilmente surtirão algum benefício.
MUTISTMO SELETIVO
O mutismo seletivo, também denominado mutismo eletivo, consiste em um distúrbio psicológico caracterizado pela recusa em falar em certas situações, mas que, em outras, o indivíduo é capaz de falar. Costuma ocorrer em crianças tímidas, introvertidas e ansiosas que falam apenas com um ou ambos os pais, outras crianças ou animais.
Este transtorno ocorre em ambos os gêneros, mas é mais comum nos indivíduos do sexo feminino. Em adultos, este distúrbio é diagnosticado como fobia social.
Até pouco tempo, acreditava-se que este distúrbio afetava 1 em cada 1000 crianças. Todavia, mais recentemente pesquisas realizadas pela American Academy of Child and Adolescent Phychiatry apontaram que a proporção é de sete para cada 1000, tornando o mutismo duas vezes mais prevalente do que o autismo. Já no Brasil, os estudos a respeito do mutismo seletivo são escassos, bem como profissionais especializados no diagnóstico precoce e tratamento do mesmo.
Habitualmente, este transtorno está relacionado com a existência de um elevado nível de ansiedade, que pode ter origem genética e associação com a atividade mais intensa da amígdala cerebelar. A ausência da fala também pode apontar a presença de transtorno de comunicação, envolvendo tartamudez, dificuldade auditiva, transtorno de aprendizagem, transtorno de adaptação ou de separação, depressão nervosa, autismo ou transtorno de ansiedade. Também pode estar ligado a um trauma psicológico.
Além da recusa em falar em certas situações sociais, as crianças com mutismo seletivo apresentam:
Dificuldade em manter contato visual; - Não costumam sorrir em público ou permanecem com expressões vazias;
- Movimentam-se de forma rígida;
- Não são capazes de lidar com situações nas quais deveriam falar normalmente, como saudações, despedida ou agradecimentos;
- Tendem a ter uma preocupação mais exagerada com as coisas quando em comparação com o população em geral;
- Costumam ser mais sensíveis ao ruído e a locais lotados;
- Apresentam dificuldade em falar sobre si ou expressar sentimentos.
Contudo, também apresentam alguns pontos positivos, como a maior sensibilidade aos pensamentos e emoções alheias e inteligência e percepção superior aos demais.
Para ser diagnosticado como mutismo seletivo, o quadro tem que persistir por pelo menos um mês, sem contar o primeiro mês de escolarização, uma vez que nessa época as crianças costumam ficar mais tímidas e evitam interagir com o professor.
Os pais costumam após meses ou anos de mudez, pois acreditam que se trate apenas de timidez normal até que as manifestações clínicas se tornam mais visíveis.
O tratamento com terapia cognitivo-comportamental apresentam bons resultados. Também podem ser utilizados fármacos para transtorno de ansiedade e depressão para aliviar os sintomas.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO
“Mãe, fique comigo!”- Ansiedade de separação na infância
O medo da separação de figuras de forte vinculação afetiva é algo já previsto no desenvolvimento infantil. Alguns exemplos são quando o bebê chora ao ser retirado do colo da mãe ou a reação emocional de crianças pré-escolares no primeiro dia de aula. A ansiedade, como se vê, se mostra presente desde a infância. No entanto, quando a ansiedade atinge níveis elevados que perturbam a rotina da criança ou de seus familiares devido ao afastamento dos mesmos, fazendo-a evitar atividades diárias e apresentando sintomas físicos sem constatação clínica, pode trazer prejuízos ao desenvolvimento infanto-juvenil através do transtorno de ansiedade de separação.
Estudos em populações americanas indicaram que os transtornos de ansiedade têm prevalência estimada entre 8 e 12% [1]. Por sua vez, no Brasil, um estudo populacional encontrou índices de prevalência de 4,6% em crianças e 5,8% entre os adolescentes. Apesar de suas primeiras descrições na literatura datarem do início do século XIX, apenas no início do século seguinte foram descritos os primeiros casos clínicos de ansiedade infantil. Sigmund Freud relatou um caso de fobia em 1909, conhecido como Pequeno Hans. A partir da década de 40, com o número de crianças órfãs em virtude da Segunda Guerra Mundial, cresceu o interesse de pesquisadores da época em estudar a ansiedade na infância.
Até a década de 80, os manuais de classificação dos transtornos mentais estabeleciam que as manifestações de ansiedade na infância eram transitórias. A partir de então, as três categorias iniciais desse transtorno foram ampliadas, existindo na versão mais atualizada do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais- DSM IV cerca de dez tipos, cujos critérios de diagnóstico abrange crianças e adolescentes. Dentre eles, apenas o Transtorno de Ansiedade de Separação é definido como exclusivo da infância e adolescência (APA, 2000).
Este transtorno é caracterizado pela vivência de ansiedade excessiva em função do afastamento de casa ou de figuras de apego e vínculo. Cabe destacar que a reação emocional exagerada diante do afastamento dos pais é esperada no desenvolvimento de crianças pré-escolares, motivada pela insegurança gerada pela ausência dos cuidadores. A ansiedade de separação e a ansiedade diante de estranhos costumavam ser consideradas como marcos no desenvolvimento emocional e cognitivo da segunda metade da primeira infância (período de 0 a 3 anos de idade), constituindo reflexos do apego à mãe.
Porém, no percurso do desenvolvimento, para que a ansiedade seja considerada um transtorno, ela deve interferir no funcionamento da vida diária do indivíduo, repercutindo negativamente também na rotina e bem-estar de cuidadores. Assim, o DSM-IV estabelece uma série de critérios para o diagnóstico do Transtorno de Ansiedade de Separação. Pelo menos três deles devem estar presentes em relação ao afastamento de casa ou dos pais. Dentre os sintomas possíveis estão o sofrimento excessivo e recorrente diante da ocorrência ou iminência de afastamento; preocupações persistentes e excessivas acerca de perigos envolvendo os pais ou a si mesmo; recusa ou resistência a ir desacompanhado para a escola ou outros locais; temor em ficar sozinho em casa; preocupação persistente e excessiva acerca de perder ou sobre possíveis perigos envolvendo as figuras de apego; temor excessivo de que um evento indesejado ocasione à separação das pessoas com quem se vincula (como perder-se ou ser sequestrado); repetidas queixas de sintomas somáticos (sintomas sem comprovação médica, como dores de cabeça e abdominais) quando a separação de figuras importantes de vinculação ocorre ou é prevista; pesadelos repetidos envolvendo a possibilidade de separação e relutância ou recusa persistente a ir dormir sem a presença de uma figura de vinculação ou para pernoitar longe de casa.
Outros critérios relevantes são o prejuízo funcional e significativo em áreas da vida da criança (como o acadêmico e o social), a duração dos sintomas de pelo menos quatro semanas e que ele não ocorra durante o curso de outros transtornos de comportamento. O diagnóstico também requer que o quadro tenha início antes dos 18 anos de idade.
Diante da ocorrência ou previsão de afastamento dos pais ou das figuras de vinculação, a criança e o adolescente com este transtorno tendem a apresentar um medo irreal de que algo muito ruim aconteça com eles ou com seus pais que impediria o reencontro com eles. Os medos mais frequentes são ferimentos graves, morte e sequestro, que podem ocorrer até mesmo durante o sono, perturbando-o. Ao passo disso, eles tendem a seguir e perseguir os pais dentro de casa (ou fora dela, através de telefone, incessantemente), recusam-se a dormir sozinhos ou a saírem de casa desacompanhados. Não raro, diante da separação ou na antecipação do afastamento, sentem uma saudade sufocante que ocasionam sintomas corporais como dores de cabeça, náuseas e dores estomacais.
Este transtorno é mais comum em crianças com idade 7 a 9 anos, havendo diferenças em como expressam os medos. Por exemplo, crianças com idade entre 5 e 8 anos costumam preocupar-se e terem pensamentos trágicos sobre os pais, ao passo que protestos, acessos de raiva, apatia e desconcentração são mais comuns em púberes de 9 a 12 anos. Por sua vez, sintomas psicossomáticos e recursa escolar são manifestados em adolescentes. Cabe destacar que não há distinção entre os sintomas de acordo com o sexo.
Cabe destacar que várias situações históricas podem influenciar o surgimento de sintomas de ansiedade. Cada caso deve ser avaliado individualmente, mas alguns fatores são relatados na literatura, como mudanças de escola ou domicílio, doença de algum membro familiar ou separação conjugal. Não raro, com acesso a reportagens que destacam a vulnerabilidade humana a eventos sociais aversivos, como sequestros relâmpagos, assassinatos e assaltos a mão armada, eles sentem o perigo mais próximo e, assim, temem que algo ruim aconteça a si mesmo ou com seus familiares.
Com o medo de afastar-se dos familiares, crianças e adolescentes podem perder oportunidades de contato social, como excursões, viagens e reuniões em casas de amigos. Assim, pode prejudicar a socialização dos mesmos, uma vez que preocupados consigo e com os outros, poderão não se envolver em atividades ou serem alvos de fofocas ou chacotas sociais. Ademais, essa ansiedade também pode perturbar a rotina laboral dos pais, que tenderão a receber inúmeros telefonemas, checando onde estão e solicitando que estes vão resgatá-los.
Diante deste panorama, é necessária uma avaliação criteriosa. Os comportamentos, por mais disfuncionais que pareçam, são mantidos pelas suas consequências no ambiente. No caso da ansiedade, tendemos a fugir ou evitar o contato com os estímulos que causam temor. Outra questão que comumente acontece é que, emitindo verbalizações de medo de que algo ruim aconteça, os ouvintes tendem a reassegurar que nada irá acontecer, protegendo e acalentando a criança/adolescente. Além disso, se com isso evitam que os pais saiam de perto delas, ou se esquivam de responsabilidades como a escola ou de se exporem a situações sociais, tais consequências fortalecem o comportamento ansioso.
Algumas recomendações são válidas para prevenir este transtorno:
- Desde cedo, diante dos afastamentos dos pais, estes devem sinalizar para onde irão e quando devem retornar, porém, com uma certa “margem de erro”. Por exemplo, “volto quando o sol se pôr”, “venho para te colocar para dormir”. Se for dar uma saída e for demorar, não adianta dizer que volta logo, ou estipular os minutos (“volto em dez minutos”). Recomenda-se estabelecer as horas para mais, para evitar os atrasos em virtude dos imprevistos. Não é recomendada a “saída à francesa”.
- Recomenda-se que a despedida seja algo natural. Coloca-se em evidência as questões satisfatórias que os filhos terão contato na escola (o melhor amigo, a aula da disciplina que tem afinidade, os paqueras) e não o afastamento ou as exigências (por exemplo, “não me ligue!”).
- Alguns pais, em momentos de irritação, podem ameaçar o abandono do lar diante do comportamento inadequado da criança visando a diminuição da frequência deste. Por exemplo, “se você fizer isso de novo, eu vou embora e não volto mais!”. Em brigas conjugais, esta fala também é comum. Diante de crianças ansiosas, então, não se recomenda este tipo de verbalização, pois ela provoca ansiedade e deixa a criança alerta quanto à possibilidade deste perigo.
- Elimine estímulos ambientais que possam remeter aos perigos sociais: evite assistir jornais diante dos filhos, supervisione o que estes estão vendo na internet e também os assuntos das rodas de amigos. Tendo conhecimento dos perigos que circundam a sociedade, o jovem pode ficar ansioso quanto à iminência de algo aversivo quando este ou seus pais for sair de casa, mesmo quando há segurança.
- Trate de segurança, mas sem apavorar os filhos. Ao invés de “ligue a cerca elétrica, pois bandidos não escolhem a hora de assaltar as casas”, diga um simples “ligue a cerca elétrica”. Se você tem medo e se sente inseguro quando sai de casa, tente não verbalizar suas fragilidades diante dos filhos. Procure ajuda, mas com outras pessoas.
- Incentive o brincar, o contato com os colegas e o lazer. Quando estão em um contexto com estímulos satisfatórios, estas situações concorrem com as preocupações, fazendo com que o medo fique em segundo plano.
- Diante do medo da criança ou adolescente, jamais afirme a sua invulnerabilidade a eventos como doença, morte ou mazelas sociais, apenas mude o foco, apontando as evidências que não favorecem o perigo. Por exemplo, se o adolescente revelar o medo de ficar sozinho em casa, lembre-o da segurança que possui no momento, que reduz a probabilidade de que algo ruim aconteça, como o porteiro, a trava da porta ou a cerca elétrica.
O risco é inerente à vida. O ser humano é vulnerável e a vida é finita. Mas tais preocupações na infância e adolescência acaba reduzindo o brilho da vida que se vê com mais clareza apenas nesta fase da vida. Assim, para evitar que esta ansiedade prejudique a adaptação da criança no ambiente ou evolua para outro transtorno de ansiedade (como transtorno de pânico ou de ansiedade generalizada), procure um profissional de sua confiança.
Anorexia Nervosa
Anorexia nervosa

Anorexia nervosa é um distúrbio alimentar resultado da preocupação exagerada com o peso corporal, que pode provocar problemas psiquiátricos graves. A pessoa se olha no espelho e, embora extremamente magra, se enxerga obesa. Com medo de engordar ainda mais, exagera na atividade física, jejua, vomita, toma laxantes e diuréticos.
A anorexia se manifesta principalmente em mulheres jovens, embora sua incidência esteja aumentando também em homens. Às vezes, os portadores do transtorno chegam rapidamente à caquexia, um grau extremo da desnutrição. Pesquisas mostram que, nesses casos, o índice de mortalidade varia entre 15% e 20%.
Sintomas
São sintomas característicos da anorexia:
* perda exagerada e rápida de peso sem nenhuma justificativa (nos casos mais graves, o índice de massa corpórea chega a ser inferior a 17);
* recusa em participar das refeições familiares (anoréxicos alegam que já comeram e que não estão mais com fome);
* preocupação exagerada com o valor calórico dos alimentos (os pacientes chegam a ingerir apenas 200 kcal por dia);
* interrupção do ciclo menstrual (amenorreia) e regressão das características femininas;
* atividade física intensa e exagerada;
* depressão, síndrome do pânico, comportamentos obsessivo-compulsivos;
* visão distorcida do próprio corpo (apesar de extremamente magras, essas pessoas julgam estar com excesso de peso);
* pele muito seca e coberta por lanugo (pelos parecidos com a barba de milho).
Causas
Diversos fatores favorecem o aparecimento da doença:
1) predisposição genética,
2) conceito atual de moda que determina a magreza absoluta como padrão de beleza e elegância,
3) pressão da família e do grupo social e
4) alterações neuroquímicas cerebrais, especialmente na concentração de serotonina e noradrenalina.
Grupos de risco
Algumas profissões são consideradas de risco para a anorexia. Bailarinas, jóqueis, atletas olímpicos, especialmente, estão sujeitos a sofrer pressão para reduzir o peso corporal como forma de conseguir melhor performance nas competições e espetáculos;
Outro grupo de risco é constituído pelas adolescentes. Na verdade, a faixa etária está baixando nos casos de anorexia. A família precisa observar especialmente as meninas que disfarçam o emagrecimento usando roupas largas e soltas no corpo e sempre encontram uma desculpa para não participar das refeições em casa;
Tratamento
Uma vez diagnosticado um quadro de anorexia, a reintrodução dos alimentos deve ser gradativa, a fim de evitar maior sobrecarga cardíaca. Há casos em que se torna imprescindível a internação hospitalar para que a oferta gradual de calorias seja controlada por nutricionistas.
Não há medicação específica para a anorexia nervosa. Medicamentos antidepressivos podem ajudar a aliviar os sintomas depressivos, compulsivos e de ansiedade. Em geral, o tratamento desses pacientes exige o trabalho de equipe multidisciplinar.
Recomendações
* Encaminhe para atendimento médico urgente a pessoa que, por acaso, você surpreendeu com pouca roupa e que está esquelética, só pele e osso. Às vezes, os familiares não percebem a extrema magreza, porque os portadores de anorexia costumam usar roupas largas que disfarçam a perda de peso;
* Avalie com bom senso e espírito crítico a magreza absoluta como padrão de beleza imposto pelos meios de comunicação modernos;
* Não hesite. Portadores de anorexia associada a distúrbios psiquiátricos precisam de acompanhamento de uma equipe multidisciplinar constituída por profissionais especializados;
O QUE É ORGANIZAR?
Organizar é arrumar, é colocar cada coisa no seu lugar, é ter um local para guardar os objetos. Para organizar, precisamos reconhecer prioridades. Como nem sempre podemos fazer muitas coisas aos mesmo tempo, precisamos fazer primeiro aquilo que é mais importante para o momento. Por exemplo, à tarde, quando a mãe chega a sua casa, tem de resolver primeiro o que vai fazer: preparar o jantar, arrumar a casam lavar roupa, dar atenção as crianças.
Por onde começar? Como você agiria? Nesse caso, vamos começar por aquilo que é mais necessário, isto é, prioritário. Se as crianças estão com fome , não seria razoável ir lavar roupa antes de alimentá-las. Isso significa estabelecer prioridades, ou seja, fazer antes aquilo que é mais importante no momento. Podemos, dessa forma, organizar nossa vida doméstica.
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